Você sabe qual é a maior prioridade das empresas nesta década?
Oferecer uma experiência do cliente de ponta a ponta. Mas infelizmente, essa é uma tarefa nada fácil.
A boa notícia é que as organizações já descobriram uma ferramenta chave que pode transformar esse cenário: um bom CDP. Ele vai tornar possível tomar decisões estratégicas e bem direcionadas por meio de uma fonte única e confiável de dados dos clientes.
Um CDP unifica os dados, possibilitando uma visão 360º de cada consumidor. Isso permite ao marketing enxergar, selecionar e trabalhar com as informações de maneira estratégica, trazendo importantes ganhos ao negócio.
Claro que, para funcionar, o CDP depende da qualidade dos dados coletados. Na era digital as companhias usam ferramentas de vendas, como uma plataforma de gerenciamento de relacionamento com o cliente, redes sociais e ecommerce para manter contato com os consumidores e conseguirem informações. Administrar tudo isso pode ser um desafio, mas também se mostra uma mina de ouro para os negócios.
Em geral, os CDPs atuais se apoiam na tecnologia do machine learning e no cruzamento de dados para fornecer análises mais significativas e relatórios mais completos. Com isso, o recurso se torna vital para obter insights acionáveis e extrair o melhor das montanhas de dados.
Para usar o CDP com inteligência, a pergunta é: o quão bons são os dados fonte? Ou quanto eles são relevantes para uma tomada de decisão? Eu explico!
Segmentação
Em muitas organizações, a luta para capturar e entender os dados do cliente, para depois usá-los para criar experiências omnicanal, é real. Apesar do CDP organizar todas as informações, eles estão sendo atualizados o tempo todo. Por isso, ao invés de apelar para uma base fixa de clientes, é mais vantajoso para o marketing usar regras para definir segmentos, o que permite direcionar quem eles atingem com determinada campanha.
É importante manter atenção especial com a atualização, pois assim que uma lista é baixada do CDP, ela automaticamente para de ser atualizada, o que a torna obsoleta. Usar dados ultrapassados é um risco enorme para uma estratégia de marketing.
A plataforma ainda é capaz de atribuir um identificador único para os clientes e consolidar todos os registros existentes em um único, o chamado “Golden Record”. A partir dele é possível obter uma visão completa de cada registro na base, otimizando a estratégia de marketing.
Dessa maneira há uma melhora nos processos por meio da preparação de dados. De forma automática, o CDP realiza as correções necessárias e executa a verificação e a associação de conjuntos de dados, incluindo a diversidade de formatos.
Isso pode ser ainda mais vantajoso no caso do setor da saúde, seguros ou das fintechs, onde existe uma alta sensibilidade dos dados e a necessidade de análises precisas e altamente segmentadas.
Segurança
O CDP ainda possui a facilidade de melhorar a privacidade, conformidade e segurança das informações coletadas.
A LGPD fez com que as empresas tenham mais responsabilidade sobre os dados dos clientes. Com a ferramenta, é possível fazer com que as informações armazenadas sejam tornadas anônimas e os usuários sejam lidos como IDs criptografados, seguindo todas as recomendações da lei. Desta forma, as informações pessoais de clientes individuais nunca são violadas.
As soluções mais avançadas ainda possuem o recurso de “data lineage”, que trabalha com a rastreabilidade dos dados. Isso é importante para casos de auditoria ou fiscalização. Ainda em casos de desastres ou ataques cibernéticos é possível acessar os versionamentos anteriores aos fatos, recuperando os arquivos.
No mundo dos negócios, há grande valor em entender quais informações podem ser usadas para tomar boas decisões e gerar novas oportunidades de mercado. Para isso, a combinação de tecnologias é a chave para se alcançar o máximo da produtividade.
Cuidar da qualidade dos dados é um importante pilar da inteligência de negócios.